Acontece
até dia o 02 de outubro, no CCBB a exposição lançada na França ano passado,
pela curadora de Emma Lavigne, do Centre Culturel
Georges Pompidou. Aqui a realização é do
Rencontres d’Arles, Clique aqui para conhecer. Transcrevi o texto de
apresentação abaixo e achei um vídeo com a exposiçãoano passado na França. Percebi
que nem tudo está no vídeo veio para o Rio de Janeiro, mesmo assim é
imperdível. Outro vídeo: é a música do X-Ray Spex, que inspirou a exposição.
I AM A CLICHÉ – ECOS DA ESTÉTICA PUNK
Inspirada pelo título da música
da banda punk X-Ray Spex, a exposição I am
a Cliché explora o status da imagem e suas metamorfoses dentro da estética
punk. Dos Screen Tests silenciosos de Andy Warhol aos retratos icônicos de
Patti Smith capturados por Mapplethorpe; das fotocolagens subversivas de Jamie
Reid aos vultos distorcidos, clicados no palco por Dennis Morris e manipulados
por Bruce Conner à apropriação por David Lamelas de poses de estrelas do rock
caídas de seus pedestais; das paisagens urbanas desoladas de Peter Hujar às
salas de shows suspensos no tempo de Rhona Bitner. Aqui, a imagem se torna
palco e caixa de ressonância dessa Blank Generation cantada por Richard Hell.
O punk não é mais considerado
como um “Great Rock and Roll Swindle”, esta grande fraude do rock’n’roll como
qualificava Malcom MacLaren, mas sim como um movimento cujos fundamentos,
pressupostos e iconografia definem uma estética. O biógrafo punk Jon Savage a
descreveu como “marginal, internacional, escura, tribal, alienada, estrangeira,
cheia de humor negro”. Quando o rock pode parecer incorporado ao cotidiano e
respeitado pela propaganda, a energia punk, conjugando humor e subversão, é
reativada por vários artistas e músicos.
Através dessas obras, pode-se
compreender a força de um movimento musical e artístico cujo niilismo de
fachada escondeu durante muito tempo sua validade estética e uma rica herança
cultural. “Os Sex Pistols eram um mecanismo de atração/ repulsão dotado de um
poder infernal que se permitia passar para a ação”, confirma Mike Kelley, um
dos fundadores da banda punk Destroy All Monsters. A explosão do punk também
ecoa com força no Brasil no final dos anos 70 e início dos 80, com bandas como
Restos de Nada, Made in Brazil e Coquetel Molotov, em um desejo de rebelião
contra a ditadura.
Ecos da estética punk, “essas
vozes antigas que parecem mais comoventes e assustadoras do que nunca, em parte
por causa da qualidade irredutível de suas exigências, em parte porque estão
suspensas no tempo”, estes artistas fazem parte dessa história secreta
resgatada por Greil Marcus em Lipstick Traces, que liga os Sex Pistols à Guy
Debord e ao dadaísmo. Eles, aqui reunidos, escrevem agora um novo capítulo.
Emma Lavigne, curadora
Exposição realizada com a
co-curadoria de Thierry Planelle
Ontem
fui ao CEP 20.000 evento cultural, que, aliás, deveria ser dito: fato cultural
que acontece a quase 21 anos no Rio de Janeiro e é idealizado, pelo Ricardo Chacal.
Entre doçuras da língua portuguesa e performances que deveriam ser poetizadas,
aconteceu o show da banda baleia que acabei de conhecer. Compartilhando: a
banda “vem causando”, desde fevereiro deste ano e é um sopro de alegria. Eles
fazem um som auto denominado “jazz-rock-swing-romantique-cool-cabaret-folk-experimental.”
Uma surpresa ouvir, What Goes Around... Comes
Around, Justin Timberlake, meio jazz, meio rock. Adorei. Promessa...
A Banda Baleia se apresenta hoje dia 28/07, no Teatro
Café Pequeno, no Leblon às 18h30minh em ponto! O evento no Facebook: clique aqui. O ingresso:
R$ 20,00 (inteira) R$ 10,00 (meia). Página da Banda Baleia no Facebook: clique aqui.
A banda:
Cairê Rego - baixo
David Rosenblit - piano
Felipe Ventura - guitarra, violino
Gabriel Vaz - voz
João Pessanha - bateria
Luiza Jobim - voz
Sofia Vaz – voz
Fotos de André Schiliró
Make de Henrique Martins
Styling de Ananda
Barretoa www.dibikini.com.br
A Cholet continua fazendo bonito desde seu desfile
no Senac Rio Fashion Business e apresenta agora nas lojas sua Coleção Verão 2012,
inspirada na beleza dos jardins Europeus, repleta de referências campestres e
estampas florais. Temas como, fantasia, orgânico e romance proporcionam
equilíbrio junto às peças urbanas de jeans.
Seguindo as principais tendências da estação, a
marca mescla os anos 70, o color block e handmade para compor sua coleção que
têm vestidos e saias longas, batas, túnicas, pantalonas, macacões, blazeres,
coletes, long shirts e fits shirts, entre outras.
Os tecidos são leves como sedas, laises, voil,
cambraias de linho, empapelados e encerados, com
estampas de buques, poas, libertys, efeito 3D, barradas, florais digitais e
folhagens tropicais. Para complementar, muita renda e
rechilies. Amarelo lima, verde maçã, coral, azul
seco, turquesa, tangerina, beges, marinho, pitanga e cinzas, compõem a cartela
de cores. Hummm ai meu consumo! www.cholet.com.br
Se você não lembra:
Desfile Cholet Verão 2012 - Senac Fashion Business.
Vídeo: Clique aqui
Fotos de Backstage: Clique aqui
Artic Monkeys
Miles Kane
Courtney Love
Simplesmente fans de Rock.
Peter Doherty
Amy W.
Quer continuar a ver essas fotos? Este trabalho é o diário do rock de Hedi Slimane, estilista e fotógrafo que acompanha algumas bandas de rock, principalmente aquelas em início de carreira no cenário da música. Vale muito a pena conferir: Clique aqui.
Veja seu blog também onde ele publicou fotos inéditas em memória da Amy Winehouse: Clique aqui. Delicie-se nessa dica de hoje.
Som pra acompanhar:
Som pra acompanhar:
Só porque é muito bom mesmo! Tem coisas nas quais me apaixono só de ver ou de ouvir pela primeira vez. "Noonday Underground são uma banda britânica Composta por DJ Simon Dine e cantora Daisy Martey . Dine tinha sido anteriormente um membro do Adventures in Stereo . Martey fez parte por um tempo do Morcheeba como cantora. O nome da banda veio de um livro sobre The Who." www.myspace.com/noondayundergrounduk
Fonte: Wikipedia