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Coleção de Verão da Jocitex e o show da Sandra de Sá.

Por Gisele Caldas. Fotos: ©/D!MP...

O show aconteceu no showroom da Jocitex. a Sandra de Sá usava peças feitas com tecido da coleção.
Na semana passada, o Pólo Têxtil no bairro do Rio Comprido aqui no Rio, realizou alguns eventos direcionados ao confeccionista e ao varejo que ainda não seguem o demarcado calendário de moda brasileira, em relação à pesquisa, desfiles, desenvolvimento e produção. Os motivos são os mais variados, mas quase sempre são feirantes ou empresários no início de seus negócios. Os feirantes são outro lado do mercado e que vendem muito mais que algumas etiquetas em shoppings e pontos bem caros da cidade. Alguns destes pontos nestas feiras populares e mais voltadas para atacado, chegam a custar setenta mil reais e os volumes de venda em alguns stands por dia alcançam trinta mil reais. De olho nesse empresário de moda mais popular e com grande poder de compra foi que a Jocitex, loja de tecidos, num evento animadíssimo e com a participação da Sandra de Sá, mostrou seus estampados e bases de tecidos que seguem a mesma tendência das vitrines de verão já lançadas pelas grifes referências. Empresas como a Jocitex que se preocupam com esse nicho do mercado são muito importantes. Para ter essa sincronia, vitrine X tecido na loja é preciso que a compra tenha acontecido na mesma época na qual as grifes renomadas fizeram as suas. A fonte de pesquisa é apostas são as mesmas.




A arara com a coleção de Fátima Gonçalves e as modelos que circulavam usando suas peças.
Para muitos desses empresários populares as vitrines dos shoppings da cidade, as ruas, as novelas da TV, são suas fontes de pesquisa. Quando vemos várias grifes liquidando e lançando suas coleções de verão no final de julho, é porque a pesquisa aconteceu entre fevereiro e março, a coleção começou a ser desenvolvida logo em seguida em abril. Para isso a grande empresa têxtil tem que lançar seus produtos por volta de fevereiro e março, pois as cartelas de cores se confirmam nesse momento no mercado. A produção começa acontecer mais ou menos em maio à medida que são recebidos os produtos comprados: tecidos e aviamentos. Esse tipo de calendário não é privilégio de grandes empresas no segmento da moda. Qualquer grife pequena mesmo, com duas lojas, um stand, um showroom pode se incluir nesse calendário e lançar suas coleções no período comercial que o mercado diz ser o certo para cada estação. Não é regra, mas é uma forma de se destacar numa intensa competição. Para isso ser antenado antes de tudo é primordial. Se faltares tempo, ou sensibilidade para pesquisar e comprar os materiais e desenhos certos, um estilista é quem vai solucionar o problema. Com ele, vêm tantos outros profissionais que fazem a diferença e acompanham nos momentos certos as etapas do desenvolvimento de uma coleção: o Designer Têxtil, o Modelista, o Designer Gráfico, o Designer para ponto de venda, o Vitrinista e o Fotógrafo. J

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